Neste livro, Paulo Freire se mostra preocupado com a compreensão do leitor. Defende sua leitura mesmo por aqueles que não concordarem com o que ele diz, afirmando ser válido na medida em que aprendem a ser mais abertos, menos sectários, considerando, ainda, que o diferente e o antagônico sempre têm algo a ensinar. Interessante que ele reconhece não ter “a verdade”, mas “verdades” que gostaria que fossem úteis à formação e prática docente.
Primeiras palavras
Professora – tia: a armadilha
Porque “cartas a quem ousa ensinar”?
Porque é preciso ter ousadia ao querer ensinar nas condições que conhecemos, mal pagos e desrespeitados, e, ainda por cima, falando de amor...
Porque “Professora sim, tia não”?
Porque considerar a professora como sendo tia é transformá-la num parente postiço, é dizer que professoras, como boas tias, não devem brigar e nem se rebelar.
“A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma “inocente” armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais” (p. 25).
É possível ser tia sem amar os sobrinhos, sem gostar de ser tia. Mas não é possível ser professora sem amar os alunos e sem gostar do que se faz.
Mas Paulo Freire deixa claro:
Você tem todo o direito de querer ser chamada de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas ideológica que envolve a redução da condição de professora à tia.
Primeira carta
Ensinar – aprender; leitura do mundo – leitura da palavra
Não existe ensinar sem aprender. Na medida que ensina, o ensinante acaba repensando o passado, de forma a rever suas posições. A necessidade de formação permanente implica a quem ensina tanto o ato de estudar – o qual implica não apenas a leitura da palavra, mas, também a leitura do mundo – como também uma análise crítica de sua própria prática.
Ler, estudar é um trabalho paciente, desafiador e persistente. Sendo assim, cabe à escola estimular o gosto pela leitura e escrita, já que, assim como ninguém nada se não nadar, ninguém escreve se não escrever.
Segunda carta
Não deixe que o medo do difícil paralise você
O medo que surge diante de alguma dificuldade e que gera o sentimento de insegurança naquele que teme, não deve ser negado, ignorado; é preciso, porém, que não se permita que ele “nos paralise ou nos persuada de desistir de enfrentar a situação desafiante sem luta e sem esforço” (p.39). Estudar, ato que requer disciplina e determinação, também pode gerar medo na medida em que a sensação de incapacidade de compreensão toma conta do leitor.
Deixar de lado instrumentos auxiliares de trabalho, querer acreditar que entendeu sem ter de fato entendido (e muitas vezes saber disso!) e satisfazer-se com uma leitura maquinal são algumas das ameaças ao estudo sério. A discussão do texto e o levantamento de diferentes pontos de vista são, por sua vez, formas de se enriquecer a produção da inteligência do texto. O que vem acontecendo nas escolas, porém, é fazer com que os alunos se tornem passivos perante o texto, desestimulando a leitura consciente crítica.
Terceira carta
“Vim fazer o curso do magistério porque não tive outra opção”
A prática educativa é algo muito sério. Ao participarmos da formação de pessoas, participamos também do seu sucesso ou fracasso. O professor deve, portanto, ter convicção ao fazer a sua escolha, reconhecendo a dignidade e importância de sua tarefa, a qual é indispensável à vida social. Contudo, esse reconhecimento precisa partir também da sociedade, para que ela própria possa esperar e exigir uma educação de qualidade. “É óbvio que problemas ligados à educação, não são apenas problemas pedagógicos. São problemas políticos, éticos tanto quanto os problemas financeiros” (p. 51).
Quarta carta
Das qualidades indispensáveis ao melhor desempenho de professoras e professores progressitas
A primeira qualidade indispensável aos professores progressistas é a humildade, a qual exige coragem, confiança e respeito, em relação a si próprio e aos outros. Sem humildade dificilmente ouviremos com respeito aqueles que consideramos demasiadamente longe de nosso nível de competência. Da mesma forma, a amorosidade – não apenas aos alunos mas ao próprio processo de ensinar – e a tolerância – virtude que nos ensina a conviver com o diferente – são fundamentais.
A coragem para comandar e educar nossos medos, bem como a segurança, que demanda competência científica, clareza política e integridade ética, também são qualidades apontadas. Não se pode esquecer, ainda, da competência, da capacidade de decisão, da eticidade, da alegria de viver e do equilíbrio entre a paciência e a impaciência – a paciência sozinha pode levar à acomodação; a impaciência, por sua vez, a um ativismo irresponsável.
Quinta carta
Primeiro dia de aula
No primeiro dia de aula, é natural que surjam sentimentos de insegurança, timidez e medo. È preciso, pois, assumi-los para poder vencê-los. O professor deve estar sempre atento para que, aos poucos, consiga “ler” a classe, de forma a perceber as crianças com suas peculiaridades, suas diferentes histórias de vida. É preciso ganhar a confiança dos educandos e, para tanto, deve-se permitir que eles se reconheçam como democraticamente respeitados, inclusive frente ao que lhes é imposto como verdadeiro e que se distancia da sua realidade.
Sexta carta
Das relações entre a educadora e os educandos
As relações entre a educadora e os educandos incluem a questão do ensino, da aprendizagem, do processo do conhecer – ensinar – aprender, da autoridade, da liberdade, da leitura, da escrita, das virtudes da educadora, da identidade cultural dos educandos e do respeito devido a ela.
A prática educativa é um desastre quando deixa de existir uma relação coerente entre o que a educadora diz e o que ela faz. Por exemplo: “O que se pode esperar para a formação dos educandos de uma professora que protesta contra as restrições a sua liberdade por parte da direção da escola mas ao mesmo tempo, cerceia a liberdade dos educandos, afrontosamente?” (p. 75).
Diante dessa contradição (entre o fazer e o dizer) o educando tende a não acreditar no que a educadora diz. Acaba-se esperando o próximo deslize. E como afirma Paulo Freire: “Se esta coisa que está sendo proclamada mas, ao mesmo tempo, tão fortemente negada na prática, fosse realmente boa, ela não seria apenas dita mas vivida” (p.76).
Sétima carta
De falar ao educando a falar a ele e com ele; de ouvir o educando a ser ouvido por ele
Há momentos em que a professora, enquanto autoridade, fala ao educando, diz o que deve ser feito; em outros, fala com o educando. A experiência equilibrada, harmoniosa entre o falar ao e o falar com os educandos é essencial para a formação de cidadãos responsáveis e críticos.“É ouvindo o educando, tarefa inaceitável pela educadora autoritária, que a professora democrática se prepara cada vez mais para ser ouvida pelo educando. Mas, ao aprender com o educando a falar com ele porque o ouviu, ensina o educando a ouvi-la também” (p.88).
Oitava carta
Identidade cultural e educação
A identidade é a relação contraditória entre o que herdamos e o que adquirimos em nossas experiências sociais, culturais, ideológicas e de classe. O primeiro passo para o respeito à identidade cultural dos educandos é o reconhecimento de nossa identidade. É na prática de experimentarmos as diferenças que nos descobrimos como “eus’ e “tus”. Pois “é sempre o outro enquanto tu que me constitui como eu na medida em que eu, como tu do outro, o constituo como eu” (p. 96).
Sendo assim, Paulo Freire destaca a importância de se respeitar as diferenças e valorizar o contexto social dos alunos, tal como a maneira como cada um se expressa, como cada um fala:
“Jamais disse ou sugeri que as crianças das classes populares não devessem aprender o chamado “padrão culto” da língua portuguesa do Brasil, como ás vezes se afirma. O que tenho dito é que os problemas da linguagem envolvem sempre questões ideológicas e, com elas, questões de poder. Por exemplo, se há um “padrão culto” é porque há outro considerado inculto. Quem perfilou o inculto como tal? Na verdade, o que tenho dito e por que me bato é que se ensine aos meninos e meninas populares o padrão culto, mas, ao fazê-lo, que se ressalte: a) que sua linguagem é tão rica e tão bonita quanto a dos que falam o padrão culto, razão por que não têm que se envergonhar de como falam; b) que mesmo assim é fundamental que aprendam a sintaxe e a prosódia dominantes para que:1. diminuam as desvantagens na luta pela vida; 2. ganhem um instrumento fundamental para a briga necessária contra as injustiças e as discriminações de que são alvo” (pp. 99-100).
Nona carta
Contexto concreto – contexto teórico
Paulo Freire ressalta a importância de procurar sempre entrelaçar o contexto concreto e o contexto teórico, pois é impossível ensinar conteúdos sem saber como pensam os alunos no seu contexto real (contexto concreto), ou seja, na sua cotidianeidade. Assim, é importante saber o que eles já sabem para, a partir daí, ajudá-los a aprofundar os conhecimentos que já possuem bem como apresentar a eles aquilo que ainda não sabem.
“De que forma entendemos as dificuldades durante o processo de alfabetização de alunos sem saber o que se passa em sua experiência em casa, bem como em que extensão é ou vem sendo escassa a convivência com palavras escritas em seu contexto sócio-cultural?” (p. 111).
Décima carta
Mais uma vez a questão da disciplina
A disciplina é um princípio básico nos diversos contextos de aprendizagem, seja no trabalho intelectual, na leitura séria de textos, na escrita cuidada, na observação e análise de fatos e no estabelecimento de relações entre eles.
Ao professor cabe ensinar, e não transmitir conhecimento. E para que se consiga, de fato, ensinar (ou seja, para que o educando realmente aprenda), antes é preciso que ele se prepare, invista numa formação rica, sólida e abrangente, tornando-se, enfim, produtor do conhecimento que lhe foi ensinado.
Última palavras
Saber e crescer – tudo a ver
Para saber é preciso crescer. Não é possível saber sem crescimento, e não é possível crescer sem sabedoria. O saber é um processo social e individual ao mesmo tempo. Mas para isso é preciso que o saber de minorias dominantes não proíba o crescer das imensas minorias dominadas.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não – cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Editora olha D´água. 1997.
Alunas: Denise Marques da Silva Alves – RA: 070618
Juliana de Toledo Bernardes – RA: 071339
Primeiras palavras
Professora – tia: a armadilha
Porque “cartas a quem ousa ensinar”?
Porque é preciso ter ousadia ao querer ensinar nas condições que conhecemos, mal pagos e desrespeitados, e, ainda por cima, falando de amor...
Porque “Professora sim, tia não”?
Porque considerar a professora como sendo tia é transformá-la num parente postiço, é dizer que professoras, como boas tias, não devem brigar e nem se rebelar.
“A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma “inocente” armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais” (p. 25).
É possível ser tia sem amar os sobrinhos, sem gostar de ser tia. Mas não é possível ser professora sem amar os alunos e sem gostar do que se faz.
Mas Paulo Freire deixa claro:
Você tem todo o direito de querer ser chamada de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas ideológica que envolve a redução da condição de professora à tia.
Primeira carta
Ensinar – aprender; leitura do mundo – leitura da palavra
Não existe ensinar sem aprender. Na medida que ensina, o ensinante acaba repensando o passado, de forma a rever suas posições. A necessidade de formação permanente implica a quem ensina tanto o ato de estudar – o qual implica não apenas a leitura da palavra, mas, também a leitura do mundo – como também uma análise crítica de sua própria prática.
Ler, estudar é um trabalho paciente, desafiador e persistente. Sendo assim, cabe à escola estimular o gosto pela leitura e escrita, já que, assim como ninguém nada se não nadar, ninguém escreve se não escrever.
Segunda carta
Não deixe que o medo do difícil paralise você
O medo que surge diante de alguma dificuldade e que gera o sentimento de insegurança naquele que teme, não deve ser negado, ignorado; é preciso, porém, que não se permita que ele “nos paralise ou nos persuada de desistir de enfrentar a situação desafiante sem luta e sem esforço” (p.39). Estudar, ato que requer disciplina e determinação, também pode gerar medo na medida em que a sensação de incapacidade de compreensão toma conta do leitor.
Deixar de lado instrumentos auxiliares de trabalho, querer acreditar que entendeu sem ter de fato entendido (e muitas vezes saber disso!) e satisfazer-se com uma leitura maquinal são algumas das ameaças ao estudo sério. A discussão do texto e o levantamento de diferentes pontos de vista são, por sua vez, formas de se enriquecer a produção da inteligência do texto. O que vem acontecendo nas escolas, porém, é fazer com que os alunos se tornem passivos perante o texto, desestimulando a leitura consciente crítica.
Terceira carta
“Vim fazer o curso do magistério porque não tive outra opção”
A prática educativa é algo muito sério. Ao participarmos da formação de pessoas, participamos também do seu sucesso ou fracasso. O professor deve, portanto, ter convicção ao fazer a sua escolha, reconhecendo a dignidade e importância de sua tarefa, a qual é indispensável à vida social. Contudo, esse reconhecimento precisa partir também da sociedade, para que ela própria possa esperar e exigir uma educação de qualidade. “É óbvio que problemas ligados à educação, não são apenas problemas pedagógicos. São problemas políticos, éticos tanto quanto os problemas financeiros” (p. 51).
Quarta carta
Das qualidades indispensáveis ao melhor desempenho de professoras e professores progressitas
A primeira qualidade indispensável aos professores progressistas é a humildade, a qual exige coragem, confiança e respeito, em relação a si próprio e aos outros. Sem humildade dificilmente ouviremos com respeito aqueles que consideramos demasiadamente longe de nosso nível de competência. Da mesma forma, a amorosidade – não apenas aos alunos mas ao próprio processo de ensinar – e a tolerância – virtude que nos ensina a conviver com o diferente – são fundamentais.
A coragem para comandar e educar nossos medos, bem como a segurança, que demanda competência científica, clareza política e integridade ética, também são qualidades apontadas. Não se pode esquecer, ainda, da competência, da capacidade de decisão, da eticidade, da alegria de viver e do equilíbrio entre a paciência e a impaciência – a paciência sozinha pode levar à acomodação; a impaciência, por sua vez, a um ativismo irresponsável.
Quinta carta
Primeiro dia de aula
No primeiro dia de aula, é natural que surjam sentimentos de insegurança, timidez e medo. È preciso, pois, assumi-los para poder vencê-los. O professor deve estar sempre atento para que, aos poucos, consiga “ler” a classe, de forma a perceber as crianças com suas peculiaridades, suas diferentes histórias de vida. É preciso ganhar a confiança dos educandos e, para tanto, deve-se permitir que eles se reconheçam como democraticamente respeitados, inclusive frente ao que lhes é imposto como verdadeiro e que se distancia da sua realidade.
Sexta carta
Das relações entre a educadora e os educandos
As relações entre a educadora e os educandos incluem a questão do ensino, da aprendizagem, do processo do conhecer – ensinar – aprender, da autoridade, da liberdade, da leitura, da escrita, das virtudes da educadora, da identidade cultural dos educandos e do respeito devido a ela.
A prática educativa é um desastre quando deixa de existir uma relação coerente entre o que a educadora diz e o que ela faz. Por exemplo: “O que se pode esperar para a formação dos educandos de uma professora que protesta contra as restrições a sua liberdade por parte da direção da escola mas ao mesmo tempo, cerceia a liberdade dos educandos, afrontosamente?” (p. 75).
Diante dessa contradição (entre o fazer e o dizer) o educando tende a não acreditar no que a educadora diz. Acaba-se esperando o próximo deslize. E como afirma Paulo Freire: “Se esta coisa que está sendo proclamada mas, ao mesmo tempo, tão fortemente negada na prática, fosse realmente boa, ela não seria apenas dita mas vivida” (p.76).
Sétima carta
De falar ao educando a falar a ele e com ele; de ouvir o educando a ser ouvido por ele
Há momentos em que a professora, enquanto autoridade, fala ao educando, diz o que deve ser feito; em outros, fala com o educando. A experiência equilibrada, harmoniosa entre o falar ao e o falar com os educandos é essencial para a formação de cidadãos responsáveis e críticos.“É ouvindo o educando, tarefa inaceitável pela educadora autoritária, que a professora democrática se prepara cada vez mais para ser ouvida pelo educando. Mas, ao aprender com o educando a falar com ele porque o ouviu, ensina o educando a ouvi-la também” (p.88).
Oitava carta
Identidade cultural e educação
A identidade é a relação contraditória entre o que herdamos e o que adquirimos em nossas experiências sociais, culturais, ideológicas e de classe. O primeiro passo para o respeito à identidade cultural dos educandos é o reconhecimento de nossa identidade. É na prática de experimentarmos as diferenças que nos descobrimos como “eus’ e “tus”. Pois “é sempre o outro enquanto tu que me constitui como eu na medida em que eu, como tu do outro, o constituo como eu” (p. 96).
Sendo assim, Paulo Freire destaca a importância de se respeitar as diferenças e valorizar o contexto social dos alunos, tal como a maneira como cada um se expressa, como cada um fala:
“Jamais disse ou sugeri que as crianças das classes populares não devessem aprender o chamado “padrão culto” da língua portuguesa do Brasil, como ás vezes se afirma. O que tenho dito é que os problemas da linguagem envolvem sempre questões ideológicas e, com elas, questões de poder. Por exemplo, se há um “padrão culto” é porque há outro considerado inculto. Quem perfilou o inculto como tal? Na verdade, o que tenho dito e por que me bato é que se ensine aos meninos e meninas populares o padrão culto, mas, ao fazê-lo, que se ressalte: a) que sua linguagem é tão rica e tão bonita quanto a dos que falam o padrão culto, razão por que não têm que se envergonhar de como falam; b) que mesmo assim é fundamental que aprendam a sintaxe e a prosódia dominantes para que:1. diminuam as desvantagens na luta pela vida; 2. ganhem um instrumento fundamental para a briga necessária contra as injustiças e as discriminações de que são alvo” (pp. 99-100).
Nona carta
Contexto concreto – contexto teórico
Paulo Freire ressalta a importância de procurar sempre entrelaçar o contexto concreto e o contexto teórico, pois é impossível ensinar conteúdos sem saber como pensam os alunos no seu contexto real (contexto concreto), ou seja, na sua cotidianeidade. Assim, é importante saber o que eles já sabem para, a partir daí, ajudá-los a aprofundar os conhecimentos que já possuem bem como apresentar a eles aquilo que ainda não sabem.
“De que forma entendemos as dificuldades durante o processo de alfabetização de alunos sem saber o que se passa em sua experiência em casa, bem como em que extensão é ou vem sendo escassa a convivência com palavras escritas em seu contexto sócio-cultural?” (p. 111).
Décima carta
Mais uma vez a questão da disciplina
A disciplina é um princípio básico nos diversos contextos de aprendizagem, seja no trabalho intelectual, na leitura séria de textos, na escrita cuidada, na observação e análise de fatos e no estabelecimento de relações entre eles.
Ao professor cabe ensinar, e não transmitir conhecimento. E para que se consiga, de fato, ensinar (ou seja, para que o educando realmente aprenda), antes é preciso que ele se prepare, invista numa formação rica, sólida e abrangente, tornando-se, enfim, produtor do conhecimento que lhe foi ensinado.
Última palavras
Saber e crescer – tudo a ver
Para saber é preciso crescer. Não é possível saber sem crescimento, e não é possível crescer sem sabedoria. O saber é um processo social e individual ao mesmo tempo. Mas para isso é preciso que o saber de minorias dominantes não proíba o crescer das imensas minorias dominadas.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não – cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Editora olha D´água. 1997.
Alunas: Denise Marques da Silva Alves – RA: 070618
Juliana de Toledo Bernardes – RA: 071339
Meninas parabéns, vcs foram muito felizes com este trabalho, me ajudou muito.
ResponderExcluirDenise e juliana, muito obrigado! E parabéns pelo trabalho, ficou ótimo.
ResponderExcluirParabéns!
ResponderExcluirficou muito bom!
Excelente trabalho!
ResponderExcluirParabéns!
Obrigada!
ResponderExcluirFico grata em saber que o trabalho tem os ajudado.
Abraços!
VALEU MESMO!!!!!VCS SÃO OTIMAS!!DEUS ABENÇOE POIS O TRABALHO DE VCS ME AJUDOU MUITO!!
ResponderExcluirparabens pelo trabalho.Ficou exelente!!!!
ResponderExcluirvcs sao excelentes e talentosas!!!!!!!!!!
ResponderExcluirparabéns!!!!!!!!
Aderei... vcs pegaram a essencia das cartas, ficou mais claro para eu entender... obrigada e parabéns
ResponderExcluirAmeiii!!!
ResponderExcluirfoi de grande ajuda....
Parabéns!!!Ficou perfeito o trabalho de vcs,me ajudou muito...
ResponderExcluirParabéns o conteudo desse trabalho me ajudou muitooo... Grata!
ResponderExcluirNossa mto obrigada, vc são ótimas ficou ótimo o trabalho de vcs e me ajudou muito!!! bjos!
ResponderExcluirEU ADOREI.DA PRa entender com clareza tudo que foi colocado.muito bom.
ResponderExcluirÓtima contribuição depois de uma leitura rápida do livro! Parabéns
ResponderExcluirPARABÉNS, PARABÉNS, AINDA DEPOIS DE 03 ANOS, FAZEM SUCESSO!
ResponderExcluirA ESSÊNCIA ESTÁ LIMPÍDA AQUI.
maravilhoso o trabalho de vocês.me ajudou muito esse aprendizado.
ResponderExcluirEm termos de abordagem ao que foi escrito por Paulo Freire, ficou ótimo mesmo. Gostaria de compartilhar uma preocupação apenas. Tenho percebido uma prática desenfreada de perda desse "vínculo afetivo" na educação, sobremaneira na pré-escola, no ensino básico. A forma como esta questão é abordada com os "pequeninos" por vezes chega ao cume da agressividade verbal. Todos temos de ter consciência de nosso papel em cada seguimento de trabalho ou vida no qual estivermos envolvidos, mas o bom senso não deve deixar de ser o nosso norte. Mostrar essa diferença entre ser um ente e ser o responsável pela mediação dos novos conhecimentos pode ser claramente feita por ações e posturas, e não por imposição. Entendo e concordo com o que o autor pretende, só espero que os educadores lembrem que há formas e formas de transmitir informações, até porque nem todas elas viram conhecimentos.
ResponderExcluirMais uma vez parabéns pelo blog e grato pelo espaço.
Muito bom o resumo, a partir dai , pude entender melhor o livro. Sou totalmente de acordo com o que o "colega" acima pontuou , é preciso sim ,nos posicionarmos diante da nossa profissão deixando claro a população que somos educadores , e não "tios e Tias" , mas essa abordagem deve ser feita de maneira sutil e clara , pois estamos por vezes lidando com crianças,o que requer que tenhamos um cuidado sumo. De qualquer forma existe um vinculo, não de parentesco , talvez até maior .
ResponderExcluirO que nos desvaloriza na sociedade ,não é o fato de uma criança do jardim nos chamar de "tios e tias", essa é apenas a "ponta do iceberg". È certo que a valorização do profissional tem que começar por ele mesmo.
ResponderExcluirmeninas parabéns pelo trabalho,me ajudou muito viu
ResponderExcluirme ajudou muito, pois apesar da contribuição enorme de Paulo Freire seu maravilhoso conhecimento o fazia ter uma linguagem relativamente difícil de se compreender e isso esclareceu muitos pontos do livro que eu não havia compreendido
ResponderExcluirsua anonima bura paulo frere foi u genio vc que nao conprendeu o livro pq tem plobleminha
ExcluirProbleminha tem vc seu iguinorante, em falr dessa forma tão rude com alguém que vc nem conhece, deveria parabenizala pela coragem que essa anonima tem em expor suas dificuldades e não ofendela.
ExcluirSe vc for um professor, tenho dó de seus alunos.
È por pessoas com vc que não sabe falar e com certeza nem se comportar, que os professores são tão maus tratados e descriminado na sociedade.
Em vez de vc ficar atacando as pessoas, porque vc não vai procurar estudar um pouco mais, se capacita mais enfim ser um se melhor, um pessoa de bem.
Nossa!! depois de 4 anos! parece que foi ontem de tão original, atual,
ResponderExcluirtrabalho excelente. Muito me ajudou.Obrigada por vocês existirem
Meninas muito bom, ficou mais explicativo esse resumo de vocês sobre o livro, vai ajudar e muito na minha prova.
ResponderExcluirMuito bom essa leitura, me ajudou bastante. Quero ler outros livros do Paulo Freire assim. Muito agradecida mesmo que Deus abençoe a todos.
ResponderExcluirNeide souza
vlw gente me ajudou muito :) obgd..
ResponderExcluirmuito bom, sou academico de pedagogia esse trabalho esta exelente d++++
ResponderExcluirestou amando tudo ,vou fazer meu tcc sobre A importancia do papel da familia no ensino e aprendizado alguem pode me indicar algum livro
ResponderExcluirMuito bom!! A explicação foi ótima, não vou nem precisar ler o livro,parabéns meninas!!
ResponderExcluirConheci o blog hoje procurando um artigo. Parabéns muito bom tudo q encontrei
ResponderExcluirConheci o blog hoje procurando um artigo. Parabéns muito bom tudo q encontrei
ResponderExcluirotimo
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirÓtimo . Me ajudou muito. Obrigada
ResponderExcluirParabéns e muito obrigado mim ajudou muito, estou no segundo ano de Magistério e a professora passou um trabalho de apresentação sobre esse livro amei 😍
ResponderExcluir