Roda de Leitura
Vamos por meio deste texto compartilhar com vocês o que dialogaríamos em sala de aula. Nosso livro aborda a trajetória do desabrochar da Literatura Nacional, em cada inicio dos sete capítulos do livro, as autoras ilustram o assunto que discorrem utilizando uma citação, que tem relação direta com o momento histórico ao qual se referem. Dessa forma seguindo a mesma lógica de organização empregada pelas autoras, iremos estruturar o assunto de cada um dos capítulos, mostrando suas citações iniciais e discorrendo brevemente sobre o que cada um desses aborda.
Capitulo 1. Era uma vez um livro ...
O historiador e o agente histórico escolhem, partem e recortam, porque uma história verdadeiramente total os confrontaria com o caos. (...) Na medida em que a história aspira a significação, ela se condena a escolher regiões, épocas, grupos de homens e indivíduos nestes grupos, e faze-los aparecer, como figuras descontínuas, num contínuo, bom, apenas, para servir de pano de fundo. (...) A história não é, pois, nunca a história, mas a história –para. Parcial mesmo quando se proíbe de o ser, ela continua a fazer parte de um todo, o que é ainda uma forma de parcialidade. CLAUDE LÉVI-STRAUS*
Nesse sentido, as autoras nos revelam no primeiro capítulo, a importância de realizar um balanço histórico e reflexões em termos de literatura infantil brasileira: é economicamente relevante para as indústrias editorias e integra currículos universitários. A fim de uma maior visão histórica a respeito da literatura infantil, as autoras nos mostram que irão abordar literatura infantil e não-infantil na medida em que ambas compartilham a natureza de produção simbólica que faz da linguagem sua matéria-prima e, dos livros, seu veículo preferencial.
Capitulo 2. Escrever para crianças e fazer literatura.
Traduzir uma parte na outra parte – que é uma questão de vida ou morte – será arte? FERREIRA GULLAR*
No segundo capítulo, as autoras irão contextualizar as primeiras obras infantis que surgiram no mundo e que, posteriormente, veio a se desenvolver no nosso país. As primeiras obras visando o público infantil apareceram no mercado de livros na primeira metade do século XVIII. Antes disso, apenas no classicismo francês, no século XVII foram escritas apropriadas às crianças como as Fábulas de La Fontaine, obras de Fénelon e Charles Perrault. Este último é responsável pelo surto de literatura infantil, uma vez que escreveu uma produção que até então era popular e oral.
Capitulo 3. Na Republica Velha, a formação de um gênero novo.
Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé.
Comprida história que não acaba mais. (...)
Lá longe, meu pai campeava
No mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinsom Crusoé.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE*
Nós nem cremos que escravos outrora tenha havido em tão pobre país. MEDEIROS E ALBUQUERQUE*
Os alfandegueiros de Santos
Examinaram minhas malas
Minhas roupas
Mas se esqueceram de ver
Que eu trazia no coração
Uma saudade feliz de Paris.
OSWALD DE ANDRADE*
Segundo a abordagem dada no livro são traduzidas as primeiras obras infantis com a chegada da família real em 1808, vale ressaltar que é nesse período que surgem os primeiros escritores infantis.
Capitulo 4. De braços dados com a modernização.
Francamente, aquilo não tinha graça. No começo da republica, ainda, ainda: mas agora está muito visto, muito batido, não inspirava confiança. Necessário reformar tudo. GRACILIANO RAMOS*
O capitulo traz a tona o crescimento quantitativo da produção para as crianças, iniciava-se então a renovação da arte de nosso país, o mercado de livros estava favorável. Segundo o livro essa situação se configurava devido a interferências de cunho social, como a consolidação da classe média e a modernização dos grupos urbanos.
Capitulo 5. Entre dois brasis.
O Brazil não conhece o Brasil.
O Brazil nunca foi ao Brasil.
(...)
O Brazil não merece o Brasil
O Brazil ta matando o Brasil
ALDIR BLANC*
A abordagem realizada nesta parte do livro revela que em meados de 1942 houve um salta quantitativo na produção de literatura infantil, porém segundo as autoras “não justificava grandes entusiasmos”, pois a quantidade não conferia atestado a qualidade.
Capitulo 6. Industria cultural & renovação literária.
Que coisa é o livro? Que contém na sua frágil arquitetura aparente?
São palavras, apenas, ou é nua exposição de uma alma confidente?
De que lenho brotou? Que nobre instituto da prensa fez surgir essa obra de arte que vive junto a nós, sente o que sinto e vai clareando o mundo em toda parte?
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE*
Livros são papéis pintados com tintas.
FERNADO PESSOA*
O meio é a mensagem
O meio é a massagem
O meio é a mixagem
O meio é a micagem
A mensagem do meio de chegar ao Meio.
O meio é o ser em lugar, dispensando meios de fluorecer.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE*
Aprendi com meu filho de 10 anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que eu nunca vi
OSWALD DE ANDRADE*
O ultimo capitulo do livro fala sobre o aumento na década de 1960 de instituições e programas voltados para o incentivo a leitura, bem como a discussão à cerca da literatura infantil
Carolina Fantin RA.: 070409
Rayane J. Aranha RA.: 073650
Vamos por meio deste texto compartilhar com vocês o que dialogaríamos em sala de aula. Nosso livro aborda a trajetória do desabrochar da Literatura Nacional, em cada inicio dos sete capítulos do livro, as autoras ilustram o assunto que discorrem utilizando uma citação, que tem relação direta com o momento histórico ao qual se referem. Dessa forma seguindo a mesma lógica de organização empregada pelas autoras, iremos estruturar o assunto de cada um dos capítulos, mostrando suas citações iniciais e discorrendo brevemente sobre o que cada um desses aborda.
Capitulo 1. Era uma vez um livro ...
O historiador e o agente histórico escolhem, partem e recortam, porque uma história verdadeiramente total os confrontaria com o caos. (...) Na medida em que a história aspira a significação, ela se condena a escolher regiões, épocas, grupos de homens e indivíduos nestes grupos, e faze-los aparecer, como figuras descontínuas, num contínuo, bom, apenas, para servir de pano de fundo. (...) A história não é, pois, nunca a história, mas a história –para. Parcial mesmo quando se proíbe de o ser, ela continua a fazer parte de um todo, o que é ainda uma forma de parcialidade. CLAUDE LÉVI-STRAUS*
Nesse sentido, as autoras nos revelam no primeiro capítulo, a importância de realizar um balanço histórico e reflexões em termos de literatura infantil brasileira: é economicamente relevante para as indústrias editorias e integra currículos universitários. A fim de uma maior visão histórica a respeito da literatura infantil, as autoras nos mostram que irão abordar literatura infantil e não-infantil na medida em que ambas compartilham a natureza de produção simbólica que faz da linguagem sua matéria-prima e, dos livros, seu veículo preferencial.
Capitulo 2. Escrever para crianças e fazer literatura.
Traduzir uma parte na outra parte – que é uma questão de vida ou morte – será arte? FERREIRA GULLAR*
No segundo capítulo, as autoras irão contextualizar as primeiras obras infantis que surgiram no mundo e que, posteriormente, veio a se desenvolver no nosso país. As primeiras obras visando o público infantil apareceram no mercado de livros na primeira metade do século XVIII. Antes disso, apenas no classicismo francês, no século XVII foram escritas apropriadas às crianças como as Fábulas de La Fontaine, obras de Fénelon e Charles Perrault. Este último é responsável pelo surto de literatura infantil, uma vez que escreveu uma produção que até então era popular e oral.
Capitulo 3. Na Republica Velha, a formação de um gênero novo.
Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé.
Comprida história que não acaba mais. (...)
Lá longe, meu pai campeava
No mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinsom Crusoé.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE*
Nós nem cremos que escravos outrora tenha havido em tão pobre país. MEDEIROS E ALBUQUERQUE*
Os alfandegueiros de Santos
Examinaram minhas malas
Minhas roupas
Mas se esqueceram de ver
Que eu trazia no coração
Uma saudade feliz de Paris.
OSWALD DE ANDRADE*
Segundo a abordagem dada no livro são traduzidas as primeiras obras infantis com a chegada da família real em 1808, vale ressaltar que é nesse período que surgem os primeiros escritores infantis.
Capitulo 4. De braços dados com a modernização.
Francamente, aquilo não tinha graça. No começo da republica, ainda, ainda: mas agora está muito visto, muito batido, não inspirava confiança. Necessário reformar tudo. GRACILIANO RAMOS*
O capitulo traz a tona o crescimento quantitativo da produção para as crianças, iniciava-se então a renovação da arte de nosso país, o mercado de livros estava favorável. Segundo o livro essa situação se configurava devido a interferências de cunho social, como a consolidação da classe média e a modernização dos grupos urbanos.
Capitulo 5. Entre dois brasis.
O Brazil não conhece o Brasil.
O Brazil nunca foi ao Brasil.
(...)
O Brazil não merece o Brasil
O Brazil ta matando o Brasil
ALDIR BLANC*
A abordagem realizada nesta parte do livro revela que em meados de 1942 houve um salta quantitativo na produção de literatura infantil, porém segundo as autoras “não justificava grandes entusiasmos”, pois a quantidade não conferia atestado a qualidade.
Capitulo 6. Industria cultural & renovação literária.
Que coisa é o livro? Que contém na sua frágil arquitetura aparente?
São palavras, apenas, ou é nua exposição de uma alma confidente?
De que lenho brotou? Que nobre instituto da prensa fez surgir essa obra de arte que vive junto a nós, sente o que sinto e vai clareando o mundo em toda parte?
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE*
Livros são papéis pintados com tintas.
FERNADO PESSOA*
O meio é a mensagem
O meio é a massagem
O meio é a mixagem
O meio é a micagem
A mensagem do meio de chegar ao Meio.
O meio é o ser em lugar, dispensando meios de fluorecer.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE*
Aprendi com meu filho de 10 anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que eu nunca vi
OSWALD DE ANDRADE*
O ultimo capitulo do livro fala sobre o aumento na década de 1960 de instituições e programas voltados para o incentivo a leitura, bem como a discussão à cerca da literatura infantil
Carolina Fantin RA.: 070409
Rayane J. Aranha RA.: 073650
é legal as suas histórias (-.-)-.-)
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